“Na prática clínica, não é incomum a queixa de veterinários que recebem laudos inconclusivos ou de material insatisfatório.”
A citologia é um exame muito empregado na triagem de lesões superficiais, como de pele e panículo em veterinária, pois é um exame barato, de fácil realização, pouco invasivo e que, geralmente, não requer procedimentos anestésicos. O resultado do exame servirá para guiar o médico veterinário, seja em sua conduta terapêutica, seja para direcionar a um exame complementar (microbiológico ou histopatológico). Podemos dar um exemplo prático: um gato com uma lesão subcutânea com resultado citológico indicativo de sarcoma de aplicação requer uma abordagem cirúrgica inicial com margens amplas, reduzindo-se os riscos de recidiva local. Por outro lado, na ausência de análise citológica, a lesão poderá ser abordada como qualquer outra de caráter benigno, resultando em possíveis margens comprometidas e maiores riscos de recidiva no paciente.
Mas, afinal, como uma amostra citológica é coletada? A técnica mais comum é através da aspiração com agulha fina (CAAF ou PAAF). No entanto, essa metodologia pode resultar em aspiração de sangue, especialmente em lesões mais vascularizadas, dificultando a análise citológica. Nestes casos, sugere-se empregar a técnica não de punção por capilaridade, especialmente em amostras de linfonodos e lesões que esfoliam facilmente, como as de pele. Outras técnicas, como imprint, raspados teciduais e swabs/escovas endocervicais, têm indicações específicas que variam de acordo com o tipo e a localização da lesão, podendo resultar em amostras pouco representativas quando utilizadas em contexto clínico inadequado.
A citologia pode também ser empregada para análise de lesões em órgãos cavitários ou efusões. Nesses casos, a coleta é geralmente guiada por ultrassom, com resultados dependendo do processo patológico em curso. São contraindicadas, todavia, punções de lesão em bexiga e ovário pelo risco de implantação de células malignas na cavidade abdominal. E lembre-se: efusões cavitárias devem ser conservadas em tubo contendo EDTA e mantidas refrigeradas.
A citologia é um exame muito empregado na triagem de lesões superficiais, como de pele e panículo em veterinária, pois é um exame barato, de fácil realização, pouco invasivo e que, geralmente, não requer procedimentos anestésicos. O resultado do exame servirá para guiar o médico veterinário, seja em sua conduta terapêutica, seja para direcionar a um exame complementar (microbiológico ou histopatológico). Podemos dar um exemplo prático: um gato com uma lesão subcutânea com resultado citológico indicativo de sarcoma de aplicação requer uma abordagem cirúrgica inicial com margens amplas, reduzindo-se os riscos de recidiva local. Por outro lado, na ausência de análise citológica, a lesão poderá ser abordada como qualquer outra de caráter benigno, resultando em possíveis margens comprometidas e maiores riscos de recidiva no paciente.
Mas, afinal, como uma amostra citológica é coletada? A técnica mais comum é através da aspiração com agulha fina (CAAF ou PAAF). No entanto, essa metodologia pode resultar em aspiração de sangue, especialmente em lesões mais vascularizadas, dificultando a análise citológica. Nestes casos, sugere-se empregar a técnica não de punção por capilaridade, especialmente em amostras de linfonodos e lesões que esfoliam facilmente, como as de pele. Outras técnicas, como imprint, raspados teciduais e swabs/escovas endocervicais, têm indicações específicas que variam de acordo com o tipo e a localização da lesão, podendo resultar em amostras pouco representativas quando utilizadas em contexto clínico inadequado.
A citologia pode também ser empregada para análise de lesões em órgãos cavitários ou efusões. Nesses casos, a coleta é geralmente guiada por ultrassom, com resultados dependendo do processo patológico em curso. São contraindicadas, todavia, punções de lesão em bexiga e ovário pelo risco de implantação de células malignas na cavidade abdominal. E lembre-se: efusões cavitárias devem ser conservadas em tubo contendo EDTA e mantidas refrigeradas.
Na prática clínica, não é incomum a queixa de veterinários que recebem laudos inconclusivos ou de material insatisfatório em amostras de citologia, tendo que indicar condutas mais agressivas pela falta de assertividade do diagnóstico. Mas será que todos os envolvidos no processo de coleta e análise das citologias estão bem orientados sobre seu papel no melhor diagnóstico?
Primeiro, salienta-se que o único profissional capacitado para a avaliação deste tipo de amostra é o médico veterinário patologista, um profissional cujo grau de treinamento e experiência está diretamente relacionado à precisão dos diagnósticos. Outro fator importante para melhorar a acurácia do diagnóstico é o fornecimento de informações clínicas e radiológicas pelo médico veterinário, assim como a disponibilidade do patologista para discussão de casos. Além disso, o patologista veterinário anatomopatológico tem domínio sobre localização e aspecto macroscópico das lesões, frequentemente correlacionando essas características com aspectos histopatológicos e citológicos, garantindo maior assertividade diagnóstica.
Portanto, no quadro geral da citologia, é importante que veterinários clínicos, cirurgiões e patologistas trabalhem em equipe, formando um time em prol do diagnóstico mais apurado para o paciente.
Caso tenha dúvidas, deseje conhecer mais sobre citologia veterinária ou se tornar nosso parceiro, entre em contato.
Na prática clínica, não é incomum a queixa de veterinários que recebem laudos inconclusivos ou de material insatisfatório em amostras de citologia, tendo que indicar condutas mais agressivas pela falta de assertividade do diagnóstico. Mas será que todos os envolvidos no processo de coleta e análise das citologias estão bem orientados sobre seu papel no melhor diagnóstico?
Primeiro, salienta-se que o único profissional capacitado para a avaliação deste tipo de amostra é o médico veterinário patologista, um profissional cujo grau de treinamento e experiência está diretamente relacionado à precisão dos diagnósticos. Outro fator importante para melhorar a acurácia do diagnóstico é o fornecimento de informações clínicas e radiológicas pelo médico veterinário, assim como a disponibilidade do patologista para discussão de casos. Além disso, o patologista veterinário anatomopatológico tem domínio sobre localização e aspecto macroscópico das lesões, frequentemente correlacionando essas características com aspectos histopatológicos e citológicos, garantindo maior assertividade diagnóstica.
Portanto, no quadro geral da citologia, é importante que veterinários clínicos, cirurgiões e patologistas trabalhem em equipe, formando um time em prol do diagnóstico mais apurado para o paciente.
Caso tenha dúvidas, deseje conhecer mais sobre citologia veterinária ou se tornar nosso parceiro, entre em contato.
Matheus Viezzer Bianchi Doutor e Mestre em Patologia Veterinária – CPV – Laboratório de Patologia Veterinária - Especialista em Patologia Veterinária – Associação
Brasileira de Patologia Veterinária (ABPV) - CRMV/RS 19347
(54) 9 9923.0650
matheusviezzerb@gmail.com
@matheusviezzerb
CPV Laboratório de Patologia Veterinária
R. Garibaldi, 789 - sala 103 Centro, Caxias do Sul
(54) 3223-2959 @cpvlaboratorio
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